O CERT.BR informou a corrência de 39.419 tentativas de fraudes o ano de 2019, representando 87% das notificações referentes a esta categoria. Sempre dê preferência a sites que apresentem Certificados de Segurança válidos e expedidos por unidades certificadoras. Na barra de navegação, os sites deste tipo iniciam os endereços por “https://”, aparecendo no lado esquerdo a imagem de um cadeado. Ao clicar no cadeado é possível visualizar os dados da unidade certificadora que garante a autenticidade do site visitado. Cuidado com os certificados “auto assinados”, pois não existe uma unidade certificadora por trás. Portanto, nenhum órgão garante sua confiabilidade. Também é possível um site iniciar por “https://”, pertencendo legitimamente a algum órgão ou instituição com o certificado expirado. Neste caso, procure se informar da legitimidade do serviço que você deseja. Tanto os “auto assinados” quanto os expirados são exibidos na respectiva barra de navegação com uma informação
Querendo
ajudar profissionais de segurança pública a investigarem crimes em Redes
Sociais, desenvolvemos um manual em forma de tutorial com informações
importantes de como extrair o máximo de dados, para acelerar o andamento de
trabalhos instaurados para tal fim. Este manual serve tanto para agentes
públicos como para outras pessoas interessadas, pois explica alguns métodos e
formalidades necessárias.
Quero
salientar que, por conter informações sensíveis e de controle restrito, optamos
em criar uma comunidade voltada à segurança da informação (cybersecurity),
chamada Evidências Digitais. Esta comunidade ainda está em processo de formação,
mas já estamos disponibilizando o download do referido manual para os
cadastrados. No final deste, preencha o formulário inserindo o e-mail para onde
direcionaremos o respectivo link de acesso.
Muito
importante: verifiquem se o nosso e-mail contendo o link para acesso ao
documento não foi para a caixa de spam.
Eu me
chamo Luís Bittencourt e sou especialista em Cybercrimes e Cybersecurity:
prevenção e investigação de crimes digitais. Formado em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas pela Faculdade Senac Porto Alegre, sou policial
civil aposentado do Estado do Rio Grande do Sul e trabalhei por mais de dez
anos na atividade de inteligência. Neste período, atuei na área de segurança
orgânica e contra inteligência, participando ativamente do desenvolvimento de
ferramentas, rotinas e processos de trabalho para melhora na prestação de
serviços a comunidade policial; trabalhei, também, analisando e auxiliando na
investigação de casos relacionados a crimes cibernéticos, em auxílio e apoio
aos órgãos policiais que não tinham, na época, o conhecimento técnico necessário
para iniciar este tipo de investigação. Recentemente, nos últimos três anos,
colaborei junto ao Ministério da Justiça e Segurança Pública em Brasília/DF, no
auxílio ao desenvolvimento de um portal nacional destinado ao fornecimento de
informações para os profissionais de segurança pública, justiça, controle e
fiscalização, visando melhorar e facilitar suas atividades. Atuei, ainda, como
professor de investigação de crimes praticados pela internet, junto a Academia
de Polícia Civil do Rio Grande do Sul, bem como participei da formação de
Delegados e Agentes na mesma instituição de ensino. Lecionei nas cadeiras de
tecnologia e segurança da informação, como também nas matérias relacionadas a
contra inteligência. Também participei na qualidade de docente do Curso de Investigação
de Crimes de Alta Tecnologia, promovido pelo Estado de Goiás e, mais
recentemente, em edições do Curso de Inteligência Cibernética, promovido pelo
governo federal nos Estados de Mato Grosso, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima e
Sergipe, entre outros cursos e eventos. Agora, quero usar a minha experiência
adquirida para ajudar as pessoas a entenderem os perigos que estão expostos, principalmente
na compreensão da internet no contexto atual. Desejo ensinar as técnicas
hackers mais utilizadas pelos melhores profissionais de segurança do mundo,
objetivando preparar as pessoas a se defender e contra-atacar adequadamente, evitando
serem vítimas de ações criminosas, como também aos investigadores que estão
iniciando nessa difícil área, estarem melhor preparados para a identificação,
localização e condenação dos criminosos digitais.
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