O CERT.BR informou a corrência de 39.419 tentativas de fraudes o ano de 2019, representando 87% das notificações referentes a esta categoria. Sempre dê preferência a sites que apresentem Certificados de Segurança válidos e expedidos por unidades certificadoras. Na barra de navegação, os sites deste tipo iniciam os endereços por “https://”, aparecendo no lado esquerdo a imagem de um cadeado. Ao clicar no cadeado é possível visualizar os dados da unidade certificadora que garante a autenticidade do site visitado. Cuidado com os certificados “auto assinados”, pois não existe uma unidade certificadora por trás. Portanto, nenhum órgão garante sua confiabilidade. Também é possível um site iniciar por “https://”, pertencendo legitimamente a algum órgão ou instituição com o certificado expirado. Neste caso, procure se informar da legitimidade do serviço que você deseja. Tanto os “auto assinados” quanto os expirados são exibidos na respectiva barra de navegação com uma informação
Perigo à vista, estamos
seguros trocando a companhia de familiares e amigos pela tela do computador? O
ar fresco e a luz do dia são substituídos por imagens, vídeos ou conversas em
chats, directs ou messenger? Certamente a praticidade das compras feitas pela
internet resolve o problema da falta de tempo e a economia gerada com despesas
de deslocamento, principalmente pelos valores mais baixos encontrados no
comércio eletrônico, mas, ainda assim, não substitui o contato direto com o
produto.
O órgão responsável a
monitorar os incidentes reportados na internet é o CERT.BR, Centro de Estudos,
Respostas e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil, pertencente a CGI.BR. Monitora regularmente problemas informados que, por alguma razão,
perturbam a normalidade da grande rede. O último relatório apresentado,
contabilizando as notificações de JAN a DEZ de 2017, apresentaram muito boas
notícias. Apesar do crescimento de 29% em relação ao mesmo período do ano de
2016, as tentativas de fraudes reduziram em 42%. A redução foi em consequência
de uma queda de 46% das notificações de páginas falsa de bancos e sites de
comércio eletrônico (phishing clássico) e 7% dos casos de cavalos de tróia
utilizados para furtar informações e credenciais. Entretanto, constatou-se o
aumento de 6% dos casos de outros tipos de páginas falsas, incluindo neste
percentual casos envolvendo serviços de webmail e redes sociais.Para ler o relatório completo clique aqui.
A principal rede social
utilizada no Brasil é o Facebook. Conforme informado pela FOLHA DE S. PAULO, na
edição digital de 18 JUL 2018, o Facebook chegou a 127 milhões de usuários
mensais no Brasil, contra o total mundial de 2,2 milhões de usuários mensais. Informou-se
ainda que 90% dos acessos a internet foram através de dispositivos móveis. A
referida matéria aponta que 116 milhões de brasileiros tem acesso a internet,
referenciando a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad, realizada
pelo IBGE, deste total 95% das pessoas se conectaram na web utilizando
telefones celulares. Acesse aqui a notícia completa.
O brutal crescimento do uso da
internet, principalmente pela popularização dos telefones celulares
inteligentes abriu, conforme os números apresentados, um leque de novas
oportunidades de negócios, sendo muito bem explorado pelo Facebook e seus
algoritmos de padrões e tendências. A representação linear da realidade no time-line da referida aplicação, somado
a outros fatores externos como uma falsa sensação de segurança, proporcionou
uma percepção distorcida do mundo dito “digital”. Deve-se lembrar que o
respectivo código fonte tem por trás seres humanos e por isso toda a carga que
isso representa. A referida rede social é um simulacro da realidade, trazendo consigo
todos os benefícios e problemas inerentes.
Muitos negócios foram
alavancados pelo uso do Facebook como uma mídia social, aproximando produtos e
serviços de potenciais clientes, extrapolando o uso inicial voltado para o
entretenimento e informação. Como nada que é humano é estranho ao Facebook, as
pessoas estão sujeitas a golpes e enganações. Devem entender que os mesmos
cuidados do cotidiano têm que ser seguidos e estes descuidos talvez explique o
aumento nas tentativas de golpes em redes sociais. Assim, com relação a Redes de
Relacionamento, Chats, Blogs, Fotologs e Comunicadores Instantâneos, é
necessário observarmos as seguintes recomendações:
1.Mantenha o mínimo de informações em seu perfil;
2.Não comente sobre detalhes de lugares e
horários onde estará. Faça isso por telefone ou e-mail apenas com quem você
conhece pessoalmente;
3.Configure sua conta para bloquear contatos
indesejados;
4.Habilite os recursos de privacidade dos sites e
não responda às mensagens ofensivas e ameaçadoras;
5.Evite tornar público seus desejos, segredos e
sonhos. Proteja a sua intimidade. Informações podem ser mal interpretadas e
usadas contra você por pessoas mal-intencionadas. Você pode ser aliciado por
pessoas maliciosas, acreditando que elas estejam tornando seus sonhos realidade;
6.Cuidado, não dá para ter certeza quem está por
trás de um perfil, de um e-mail ou apelido;
7.Evite efetuar login com nomes de usuários que
revelem identidade verdadeira ou que sejam provocantes;
8.Se o seu perfil for subtraído, clonado ou
sofrer crime contra a honra (calúnia, injúria, difamação), bem como ameaça,
imprima tudo o que possa servir como prova (conteúdo da comunidade, mensagem,
imagem ofensiva, página inicial do usuário responsável pelo conteúdo) para,
posteriormente, procurar a Delegacia de Polícia mais próxima;
9.Denuncie os casos de abuso diretamente aos
sites de relacionamento, pois normalmente eles também possuem um mecanismo
próprio para isso.
Pensando nisso, desenvolvemos
o novo manual de investigações em redes sociais, em formato de e-book 100% gratuito, voltado principalmente para o
Facebook. Trata-se de uma nova versão revisitada, corrigida e atualizada, tanto
em forma quanto em conteúdo. A proposta foi de produzir uma ferramenta capaz de
auxiliar os investigadores, ou responsáveis nessa área, obterem o maior número
de informações necessárias para o esclarecimento de autoria e materialidade de
fatos praticados com o uso da aplicação Facebook. Também foi norteado no
sentido de informar ao público em geral que há possibilidade real de colaboração
entre a empresa e os órgãos e instituições públicas, sendo possível penalizações.
Para baixarem o referido
material solicito que acessem o link abaixo, participando de nossa comunidade
voltada a segurança na internet. Deixem seus comentários e sugestões, pois
sempre são muito bem-vindos para evoluirmos nossos serviços, como também
para nos estimular a cada vez mais produzirmos mais conteúdo de qualidade. Siga
@evidenciasdigitais no instagram e nossa página no Facebook.
Comentários