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Destaques

Sempre dê preferência a sites com Certificados de Segurança.

  O CERT.BR informou a corrência de 39.419 tentativas de fraudes o ano de 2019, representando 87% das notificações referentes a esta categoria. Sempre dê preferência a sites que apresentem Certificados de Segurança válidos e expedidos por unidades certificadoras. Na barra de navegação, os sites deste tipo iniciam os endereços por “https://”, aparecendo no lado esquerdo a imagem de um cadeado. Ao clicar no cadeado é possível visualizar os dados da unidade certificadora que garante a autenticidade do site visitado. Cuidado com os certificados “auto assinados”, pois não existe uma unidade certificadora por trás. Portanto, nenhum órgão garante sua confiabilidade. Também é possível um site iniciar por “https://”, pertencendo legitimamente a algum órgão ou instituição com o certificado expirado. Neste caso, procure se informar da legitimidade do serviço que você deseja. Tanto os “auto assinados” quanto os expirados são exibidos na respectiva barra de navegação com uma informação

Notícia:Ataque leva clientes do Virtua a site clonado de banco

Golpe permitiu redirecionamento de site do Bradesco e AdSense.
Notícia veiculada pelo portal de notícias G1, em 17-04-2009.
Envenenamento de DNS da NET desvia usuários
Os servidores de DNS (Domain Name System, Sistema de Nomes de Domínio) do provedor de internet NET Virtua sofreram esta semana um ataque conhecido como “envenenamento de cache” que redirecionou os usuários do provedor a um site clonado do Bradesco, operado por criminosos. O problema, já resolvido, foi confirmado pela NET em nota à imprensa, na qual o provedor informa que apenas 1% da base de clientes foi atingida.
O site do Bradesco para o qual o ataque redirecionava tinha o intuito de roubar as senhas de acesso dos internautas. Além das informações normalmente solicitadas pelo banco, a página operada pelos criminosos tentava obter outros dados normalmente não solicitados, como o CPF do correntista.
O DNS é o sistema responsável por fazer a resolução ou “traduzir” os endereços de internet, como www.globo.com, em endereços IP nos quais os computadores podem realizar uma conexão. Com o ataque, os criminosos conseguiram inserir uma “tradução falsa” para o site do Bradesco no DNS do Virtua.
Para que o serviço de DNS não seja sobrecarregado, ele utiliza um recurso de memória temporária, conhecida como cache no jargão técnico. Durante a validade do cache, o servidor de DNS não tentará refazer a “tradução”. Em vez disso, ele reutilizará a “tradução” feita anteriormente, poupando trabalho e acelerando a navegação dos internautas.
Por outro lado, depois que uma tradução falsa no DNS foi plantada com sucesso, ela permanecerá ativa enquanto o cache estiver válido, o que pode variar de algumas horas para até dois dias. Por esse motivo, o ataque é conhecido como envenenamento de cache.
O Virtua estaria sendo alvo desses ataques, pelo menos, desde o dia 4 de abril. Relatos existentes na internet sugerem que o endereço do serviço de anúncios do Google, o AdSense, teria sido envenenado para distribuir um cavalo de troia do tipo “Banker”, típico ladrão de informações financeiras usado no Brasil.
O envenenamento de cache é um dos ataques mais sofisticados. São difíceis de serem evitados, nem sempre podem ser percebidos e são altamente eficazes, embora nem sempre sejam facilmente realizados.
O famoso “cadeado de segurança” exibido nos navegadores web foi criado para contornar esse tipo de problema, porém muitas instituições não protegem a página principal com o cadeado, o que significa que os clientes só poderão saber se estão no site oficial depois de acessarem o internet banking. Muitas vezes, isso se é possível depois que a agência e a conta já foram informadas.
Uma solução mais recente para o problema é o DNSSEC. Ele já é usado no Brasil em endereços terminados em “b.br”. Se o DNSSEC estiver funcionando corretamente, um site “b.br” não poderia ser redirecionado. Ele ainda não é largamente utilizado devido a algumas complicações em sua configuração e a necessidade de cooperação entre os provedores e as instituições.
Para acessar a notícia na página no portal G1, clique aqui.
Até a próxima e não deixem de comentar!

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