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Destaques

Sempre dê preferência a sites com Certificados de Segurança.

  O CERT.BR informou a corrência de 39.419 tentativas de fraudes o ano de 2019, representando 87% das notificações referentes a esta categoria. Sempre dê preferência a sites que apresentem Certificados de Segurança válidos e expedidos por unidades certificadoras. Na barra de navegação, os sites deste tipo iniciam os endereços por “https://”, aparecendo no lado esquerdo a imagem de um cadeado. Ao clicar no cadeado é possível visualizar os dados da unidade certificadora que garante a autenticidade do site visitado. Cuidado com os certificados “auto assinados”, pois não existe uma unidade certificadora por trás. Portanto, nenhum órgão garante sua confiabilidade. Também é possível um site iniciar por “https://”, pertencendo legitimamente a algum órgão ou instituição com o certificado expirado. Neste caso, procure se informar da legitimidade do serviço que você deseja. Tanto os “auto assinados” quanto os expirados são exibidos na respectiva barra de navegação com uma informação

Artigo: Honeypot com técnica de detecção de intrusão



HONEYPOTS
COMO TÉCNICA DE DETECÇÃO DE INTRUSÃO
por Luís Fernando da Silva Bittencourt

Um honeypot, como o próprio nome sugere: “pote de mel”, é um sistema computacional destinado a ser sondado, atacado e até mesmo invadido. Na realidade é uma armadilha preparada para capturar dados de um possível, ou possíveis, invasor (es) de sistemas. Enquanto algum invasor varre o sistema atrás de informações ou simplesmente para causar prejuízos, ele tem seus dados de origem rastreados (endereço IP) bem como tem documentado em registro de log todas as suas atividades por ocasião da invasão, visando sua localização e responsabilização.
Talvez o exemplo mais conhecido de um honeypot foi o usado por Tsumo Shimomura em 1994 que propiciou a identificação e prisão de Kevin Mitnick. Visando obter dados ilegalmente do Centro Nacional de Supercomputação, situado em Sam Diego – EUA, Mitnick invadiu o computador de Shimomura. Após o fato consumado, este, prevendo uma nova investida, preparou um honeypot que resultou na condenação e prisão por quatro anos de Kevin Mitnick.
Basicamente existem dois tipos de honeypots: de baixa interatividade e alta interatividade.
Honeypot de alta interatividade, ou virtual, é emulado através de software outro computador em um ambiente controlado para tal fim, ou seja, é montado um computador virtual dentro de um computador físico. Tal virtualização é espelhada em um computador real com sistema operacional próprio, editores de texto, navegadores de internet e todas as ferramentas comuns a qualquer equipamento de informática, principalmente com vulnerabilidades conhecidas a fim de que sejam exploradas pelo hacker, para que o mesmo não desconfie de estar entrando na armadilha preparada.
Honeypot de baixa interatividade, ou físico, as ferramentas de detecção são instalados em uma máquina própria para este fim, normalmente sendo o tráfego direcionado mediante configuração no próprio roteador, sempre que o sistema identificar requisições externas diferentes das comuns aos serviços executados. Deve-se ter muito cuidado ao se instalar este tipo de equipamento, pois se mal configurado pode expor a integridade das informações da rede, por exemplo, dados de localização e identificação de outros equipamentos conectados ao honeypot, que poderão serem explorados em novos ataques.
Um bom exemplo de software gratuito de alta interatividade é o Valhala Honeypot, que pode ser baixado clicando aqui.
Bem, até a próxima e não deixem de comentar este artigo.

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